
Este Janeiro complexo de frio e ela em vertigem do outro lado do muro. Pediu tempo e pediram-lhe tempo. E embala-se na memória de outro tempo. A luz reflectida nos lençóis fechados e brancos, a música quente empurrando-o para dentro dela, aberta em brilho, balançando ao ritmo fálico, monólogos de grito mudo, no beijo calado na língua dura enrolada na sua saliva. A cor morena moldada nos seios pequenos, e o fecho das suas pernas em laço, no dorso dele, sem culpa! Entrega sua, a dádiva sôfrega de deguste do momento. E a história tantas vezes interrompida, nos solavancos do real! E o quarto fechado ao mundo, petrifica os amantes, na sombra que fica segredada na cama, na água, no chão, nas roupas que não se vestem…No tempo! Pedido aos dois…!
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