Ele acha que «era uma vez». Uma história imaginária com ponto final feliz em rosa.
Ela explicou-lhe, sem justificações, que há uma vírgula entre o ponto e o final. Um nó que não pode ser cego. Mas apenas um ponto com um nó que magoa os pulsos e cala em silêncios as palavras que costumam brotar num rosário profano.
Ele não sabe porquê. E indetermina a conjugação verbal. Uma linha de cada vez, no seu ego masculino que descomplica, naturalmente, as histórias de uma Terra do Nunca.
Ela acha surreal. E muda de parágrafo. Segue insegura por linhas incertas e momentos há que o impossível toma conta da sua alma. Mas muda de parágrafo. Apenas! E apenas é uma palavra minúscula de um tamanho enorme, que deixa em aberto o capítulo final de uma página em branco, deixada solta, entre o meio, de um romance escrito, a tinta permanente mas ainda digitalizado, e apenas, outra vez, na pele dos dois!
Constato que imprimes uma sensibilidade maravilhosa em cada um dos teus projectos (blogosféricos, neste caso).
ResponderEliminarBrilhante!
Beijos